Tuesday, November 25, 2008

Con Obama, llega la Generacion X a la Casa Blanca

A 'Geração X' de Barack Obama chega à Casa Branca

Com Barack Obama chega à Casa Branca pela primeira vez a pragmática e cética (escèptica) "Geração X", que começa a substituir os ideológicos "baby boomers" com um estilo distinto de exercer o poder.
"Chegou o nosso momento", afirmou à AFP Jeff Gordinier, autor do livro "X Saves the World: How Generation X Got the Shaft but Can Still Keep Everything from Sucking" (X Salva o Mundo), segundo quem Obama - pela idade, biografia e estilo - é um típico representante do grupo.
Segundo Gordinier, editor adjunto da revista masculina de moda e tendências Details, "há um sentimento de necessidade urgente de mudar as coisas. Não podemos pretender ser 'cool', céticos e distantes para sempre".
Minutos depois do anúncio da vitória de Obama na terça-feira à noite, durante a festa que organizou em seu apartamento no sul de Manhattan para aguardar os resultados e festejar seu aniversário, ao lado de quase 30 amigos com idades entre 25 e 35 anos, Aaron Freeman exulta: "Estamos extasiados".
"Ao invés de apelar a apenas uma ideologia, vai governar de maneira pragmática, examinando os temas de todos os ângulos e perspectivas, buscando a melhor solução para todos", acrescentou convencido Freeman.
O temperamento dos "X" é definido por contraste com a geração mais velha, os politizados "baby boomers" nascidos no pós-guerra - como Bill e Hillary Clinton ou George W. Bush - que saem de cena (escena) na derrocada (derrotada) da crise financeira.
"A vida de Barack Obama é tipicamente a de um X", comenta o historiador, economista e demógrafo Neil Howe.
"Ele era criança durante a época conturbada dos anos 60 e 70, com mudanças nos valores familiares, divórcios, experimentação com o sexo e as drogas".
Para este grupo, o marco histórico da infância são as referências truncadas à derrota no Vietnã e à presidência problemática de Richard Nixon.
"Obama é produto da experimentação de um casamento inter-racial, de um pai ausente viajando pelo mundo, uma infância caótica". "Não é por casualidade que ele define a si mesmo como 'pós baby boomer'".
Segundo o autor do livro Gerações: A História dos Futuro dos Estados Unidos, "a liderança dele será mais pragmática, menos casada com ideologias".
Howe arrisca (arriesgar) dois conceitos contraditórios para definir o estilo pessoal de Obama: "cool, com uma pitada de formalidade". A maneira de governar do democrata marcará, segundo o estudioso, o estilo de toda uma geração.
"Vai acabar com tudo que era disfuncional e negativo na política dos 'boomers': o choque de culturas, a polarização de ideologias, a política identificada por comunidades. Os 'boomers' sempre gostaram das divisões, conseguiam sua energia lançando cruzadas contra algo".
Um "X" - ou seja nascido entre 1961 e 1981 - explica Howe, "é mais eclético: escolhe coisas distintas na caixa de ferramentas políticas que normalmente não necessariamente ficavam bem juntas, como intervenção do governo e mercados".
"Gosta de colocar todos os números sobre a mesa, exigir transparência, analisar os dados e adotar decisões que podem parecer totalmente radicais, ou diferentes, em função desta análise", completa.
Ao contrário dos "boomers" - que com a mesma idade nos anos 80 já tinham 10 senadores e 32% da Câmara de Representantes - esta geração não é tão comprometida: hoje tem apenas cinco senadores e 16% dos representantes.
No entanto, a este grupo pertencem (pertenecer) novos líderes que estão aparecendo no cenário político americano. O prefeito de Newark, Cory Booker, o governador da Louisiana, Bobby Jindal, ou o prefeito de São Francisco, Gavin Newsom, são algunos exemplos de "X" no comando de governos.
"As pessoas estão cansadas das discussões ideológicas", explica Gordinier. "Estamos cansados de esquerda e direita. A idéia é construir pontes entre pessoas que habitualmente não estariam de acordo".
Segundo este especialista na geração, para os "X" que desconfiam das utopias de seus pais e ficam irritados por exemplo com a música "Imagine" de John Lennon, Obama "provavelmente vai nos desiludir" (desilusionar). "Mas tudo bem".

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